segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Social Distortion - faixa a faixa do disco mais esperado do ano!


E então singelos mortais, em uma manhã ensolarada de 2011, o novo e tão esperado disco do Social Distortion, um dos preferidos da casa ever, caiu na rede. Como a internet é maravilhosa!!
E, bem, enquanto o meu "Hard Times and Nursery Rhymes" encomendado via Amazon não chega, vou ouvindo diariamente umas 10 vezes o disco, sem cansar e deixo aqui para o querido leitor um faixa-a-faixa do, desde já, disco do ano!
É brother, sou fã mesmo, sem nenhuma intenção de imparcialidade!

- "Road Zombie" abre o disco e é um punk rock instrumental, com uma guitarrinha solo safada, que pega feito chiclete;

- "California (hustle and flow)" - é rockão, levada "keithrichardiniana", letra simples, backing vocals estilo motown, candidata a hit.

- "Gimme the sweet and lowdown" - outro rockão, mais acelerado, mais a "cara" do ultimo disco, "sex, love and rock'n'roll". Tem um meio bem melodioso e levada naquele estilo "punk/country" tradicional do SD.

- "Diamond in the Rough" - rockão mais slow (notou que até aqui é só rockão né?). Essa tem aquela cara de que Mike Ness tava tocando violão em casa e o riff saiu fácil. Os backings do refrão são os mais lindos do disco.

- "Machine gun blues" - punk 77 com a intro de guitarrra mais simples e eficiente dos ultimos discos do SD! Essa é um dos hits do disco fácil. Tem aqueles vocais dobrados que sempre marcaram a banda. Uma das melhores!

- "Bakersfield" - uma das baladas do disco. A guitarra meio quebrada dá uma certa caída na música, mas o regrão chiclete levanta. A mais fraca do disco.

- "Far side of nowhere" - mais um rockão, esse com a levada mais "alegre" do disco, uma guitarra dedilhada entrecortando a musica e uma letra otimista "ensolarada". Musicão!

- "Alone and Forsaken" - punk clássico com uma intro só guitarra e voz foda!! Essa já nasceu hit! Retoma o clima denso do mundinho de Mike Ness.

- "Writing on the wall" - a outra balada do disco. Bem melhor que a primeira, com uma melodia simples e um vocal mais suave de Mike Ness. É uma balada mais "rockeira", com os famosos vocais dobrados, um lindo refrão e um final sofrido e lindo de doer.

- "Can't take it with you" - mais rockão, esse mais punk/country. Parece saída diretamente do "somewhere between heaven and hell". Os backings estilo Motown - femininos estão de volta nessa.

- "Still Alive" - quem foi aos shows deles ano passado já conhecia esta. Um punk clássico, escala descrescente, letra mega pessoal e universal, daquelas que parecem ter sido escritas para você em um papo de bar. E é a minha preferida do disco.

Na boa? COMPRE o CD, o vinil e o escambau, porque esse vale a pena ter na coleção!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Passei o início de ano escutando...COBRA SKULLS


4 caras de Nevada, EUA, resolvem misturar o psychobilly do Reverend Horton Heat e Nekromantix ao punk rock tradicional da escola californiana. Eles escrevem letras em inglês e espanhol, com ironia fina e bom humor. Eles tocam alto, com guitarras pesadas e vocais mezo gritados, mezo melodiosos, e são dois americanos e um argentino. E eles têm muita, mas muita musica boa pra você escutar. Sim mortais, estamos falando do COBRA SKULLS, um quarteto punk-a-billy que tomou de assalto o coração deste escriba ano passado e, desde então, têm sido presença constante no MP3 player.

Formada em 2005 em Nevada, o trio já fez tours com grandes nomes como Anti Nowhere League, Duane Peters (US Bombs), Against Me e Mad Caddies, entre outros. Já participou de tributos a um dos preferidos da casa, o Bad Religion e já lançou 2 CD's e 1 EP. Com nomes de musicas que quase sempre remetem ao nome da banda - como "Faith is Cobra", "Charming the Cobra" e "use your cobra skulls", entre outros - a banda me fez reviver o rock pesado, guitarreiro, inconsequente e anárquico que tanto amamos.

Escute o álbum "Sitting Army" sem medo de ser feliz!