
E lá vamos nós descrever a saga que indie.punk.pop enfrentou pra ver a ______________(coloque aqui seu adjetivo) banda do mundo, o SUPERCHUNK.
O show seria dentro da Virada Cultural do Estado de SP. E até o show, foi aquilo: Sair do Rio, chegar em SP, dar um rolê, encarar uma hora e tal de trem da estação Luz até a cidade de Mogi, estação final. Conheci no trem um casal gente fina, que se tornariam grandes companheiros de noite (Valeu Tony e Dani!) , que me levaram até o pico onde seria realizado o show - e onde uma galera de amigos do Rio já estava também.
O lugar era uma grande avenida, atras de uma Universidade e próximo à estação de trem, com o palco ao fundo. Clima de quermesse saca, crianças, garotada "paquerando" e barraquinhas que vendiam comidinhas e bebidas. Uma quantidade bastante razoável de banheiros quimicos (não enfrentei fila hora nenhuma), limpos e bem cuidados e muito policiamento. Organização ok.
Fazia frio em Mogi. MUITO frio. Chegam mais amigs cariocas e comentamos que, pela quantidade de gente do Rio lá, o show deveria ter sido na vidada daqui. Mas na vida nem tudo é perfeito e SP deu banho de organização!
Ficamos de longe escutando o show do Porcas Borboletas, que não impressiona. Quando este acaba, nos direcionamos para perto do palco. A estrutura parece bem bacana e o som está bom. E 5 minutos antes da hora marcada, as 23:55, um locutor estilo radio AM anuncia "o som internacional do SUPERCHUNK" e, em seguida Mac, Jim, Laura e Jon sobem ao palco para executar uma das performaces de palco mais arrebatadoras que este escriba já viu. Entusiasmo de meninos, técnica de veteranos e um punhado de hits "indie", e pronto: o SUPERCHUNK entrou com o jogo ganho!

Da abertura com "Throwing Things" e "Hello Hawk", passando por clássicos "superchunkianos" como "Cast iron", "Slack Motherfucker", "Like a Fool" (quase chorei), "Skip Steps 1 & 3", até as musicas do mais recente album da banda, "Majesty Shredding", como a fantástica "Learned to surf", "Crossed Wires", "Rosemarie", o Superchunk esbanjou disposição, precisão e simpatia. Era clara a animação de todos e um sorridente Mac agradecia e falava que estavam com saudades pois faziam mais de 10 anos que não tocavam no Brasil.
Ao final, a linda "Everything At Once" encerra o show. Mas calma, apesar do frio, o povo esquentou a noite de lua clara e não deixou a banda ir embora. E tome "Hyper Enough" e mais um bis até o grand finale com a clássica "Precision auto". E fim. Eles ficam no palco acenando e agradecendo.
E não tem o que agradecer. O prazer foi todo nosso. E lá vamos nos pela noite fria de Mogi beber um trago para rememorar um show que jamais será esquecido, enquanto esperamos o primeiro trem da manhã de volta pra capital!
Inesquecível!

Set List:
01 Throwing Things
02 My Gap Feels Weird
03 A New Low
04 Detroit Has a Skyline Too
05 Rosemarie
06 Animated Planes Over Germany
07 Like a Fool
08 Hello Hawk
09 Learned to Surf
10 Cast Iron
11 Diggin' for Something
12 Slack Motherfucker
13 Skip Steps 1 & 3
13 Everything at Once
Bis 1:
14 Crossed Wires
15 Seed Toss
16 Hyper Enough
Bis 2:
17 Precision Auto